O PTERÍGIO é uma doença não-contagiosa, que tem como causas principais:
No começo, o PTERÍGIO é pequeno e só é possível ver pequenos vasos sanguíneos na região próxima à córnea. Com o tempo, o PTERÍGIO fica mais grosso, os vasos mais calibrosos e o tecido avança sobre a córnea, em direção ao centro da pupila (aquela “bolinha” preta no centro do olho). Quando o PTERÍGIO atinge ou chega perto da pupila ele já começa a afetar a visão. Essa evolução é lenta, ao longo de meses ou anos.
Sim. O PTERÍGIO pode prejudicar a visão de duas formas:
O tratamento do PTERÍGIO nas formas iniciais é apenas com colírios lubrificantes e/ou vasoconstritores para aliviar os sintomas e diminuir a vermelhidão. Mas quando a doença aumenta, o único tratamento possível é a cirurgia.
A CIRURGIA DO PTERÍGIO é realizada em centro cirúrgico, com anestesia local. Dura cerca de 15 a 30 minutos e a pessoa vai para casa no mesmo dia, com curativo no olho. Nos primeiros dias, o olho fica vermelho e irritado, mas com o uso dos colírios vai voltando ao normal em alguns dias ou semanas.
Existem várias técnicas para a CIRURGIA DO PTERÍGIO. Em todas, realiza-se a retirada total do pterígio. A diferença é o que é colocado no local onde antes havia o PTERÍGIO. Na técnica mais simples, não se coloca nada no local. Na técnica atual, coloca-se uma parte de conjuntiva retirada de outro local do olho (transplante de conjuntiva). Em outra técnica, coloca-se um tecido chamado membrana amniótica (transplante de membrana amniótica), que é um tecido retirado da placenta e processado em laboratório especializado. A colocação desses tecidos ou enxertos visa diminuir a chance do PTERÍGIO voltar, ou recidivar. Além disso, alguns oftalmologistas utilizam um medicamento chamado mitomicina C para diminuir a chance do pterígio voltar. Ele pode ser usado durante a cirurgia ou no pós-operatório na forma de colírio.
Sim, o PTERÍGIO pode voltar mesmo após a cirurgia. Por isso, é importante a realização dessas técnicas mais modernas, com a colocação de membrana amniótica ou o transplante conjuntival. O uso da mitomicina C também diminui a chance do pterígio voltar após a cirurgia.